quinta-feira, 6 de junho de 2013

Paradoxo no Palco

Mais uma vez me pego pensando no sentido da vida. Por que existimos? Por que estamos aqui? 
Será que não dava para pular logo para a parte em que vou pro céu curtir um som com os anjos e ficar uns 5000 anos - só pra começar - no colo do Papai. 
Não que as coisas por aqui estejam muito ruins, até que está tudo sob controle. 
Rotina faz parte, mas quebrá-la faz arte.
Sabe quando há uma necessidade quase faminta por algo mais?

O mundo lá fora é desesperador, as catástrofes perseguem a humanidade e no fim das contas continuamos caminhando rumo ao fim. E só pra não entrar em colapso diante das crises mundiais (que nos afetam como especie), nos perdemos em meio a crises existenciais (que nos afetam como indivíduos). Oscilando entre as pulsões de vida e de morte, esse pequeno sopro que é o homem, anseia por voar, por deixar sua marca na história, para que não seja rapidamente apagado e perdido no tempo-espaço. 
E aí está o paradoxo. Somos tão grandes. Somos tão pequenos.

O que nos resta?

Já dizia Sarte que "O homem não é nada mais do que aquilo que faz a si próprio."
Então para ser, temos que fazer.

Faça uma mudança hoje, por que só falar não adianta. Você nunca irá começar uma revolução no seu sono!

Faz a vida valer a pena. 
Dá sentindo pro teu mundo. 
Seja feliz por dentro e que seu sorriso não dependa dos outros. 
Faça o que você gosta, mesmo não fazendo muito bem. 
A prática leva a perfeição e o prazer aperfeiçoa a atividade. 

Você pode impactar o mundo, pelo menos o mundo ao teu redor. Tem tanta gente precisando do teu brilho pra entender que ser simples é o segredo.

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